O OBJETIVO DO REVIVA GOSPEL

Abrimos esse canal de comunicação com um publico seleto e que vem aumentando a cada dia. São pessoas que:

1. Se sentem órfãos de um estilo musical que se deteriorou na mídia, por “entender” que esse estilo  não tem demanda.

2. Pessoas que não gostam da musica atual, por ser repetitiva e sempre mais do mesmo.

3. Gente que fez parte em algum tempo da comunhão de uma igreja evangélica .

4. Curiosos e músicos da nova geração que se deparam com um som de “qualidade artesanal”, pelos recursos extremamente limitados.

E assim nossa fanpage no Facebook prospera em suas curtidas e hoje, 28 de novembro de 2019, estamos nos aproximando das 200 mil curtidas. Lá encontramos fotos, imagens e vídeos da época, se tornando em um transporte nostálgico pelo tempo. E não são poucos os depoimentos que recebemos, tanto de anônimos como de famosos cantores, músicos, produtores e compositores que nos elogiam pelo trabalho que desenvolvemos de resgatar a memória da nossa musica.

E há tanto a dizer…bandas, cantores, igrejas, movimentos dentro de um cenário totalmente diferente do que vemos hoje, onde não tínhamos acesso a mídia secular, éramos descriminados fora e dentro do meio evangélico. A banda Êxodus, percursora do rock gospel, por exemplo, teve seus membros excluídos da sua igreja, afinal, o rock era do diabo, afirmava Raul Seixas em uma das suas canções nos anos 70. O ministério Vencedores Por Cristo também foi vítima por incluir a Cultura Musical Brasileir em seus hinos. A pergunta que se faz é: por que a falta de apoio e a descriminação não os detiam?

Nos idos dos anos 70, deu-se inicio um grande movimento em São Paulo, liderados intencionalmente ou não pelos Vencedores por Cristo, Som Maior, Novo Alvorecer e grupo Elo, propunham hinos com melodias regionais sem a clássica leitura musical europeia herdada pelos missionários que aqui vieram anunciar as Boas Novas de salvação.

Nos anos 80, com a chegada de Janires Magalhaes Manso no Rio de Janeiro e sua aproximação com o radialista da Rádio Boas Novas, Paulo Cesar Farias, mais conhecido como Graça e Paz, resultou numa formula intensa de energia motivacional: eles queriam e acreditavam que iriam mudar o mundo e o cenário musical, o que realmente aconteceu. Janires remontou o Rebanhão, que foi fundado por ele em São Paulo enquanto estava internado no Desafio Jovem e recuperava de seus problemas com drogas. Agora, com a formação carioca, juntando o amigo de igreja Paulinho Marota, sua primeira ovelha Pedro Braconnott, Carlinhos Felix, que na época fazia parte do grupo Sinal Verde, Lucas Ribeiro e Kandel na bateria, que o seguia nas apresentações promovidas pelo Graça e Paz.

Graça e Paz foi um visionário que promovia os eventos jovens, vezes no auditório da RBN – Rádio Boas Novas em Manaus –  vezes numa praça qualquer e chegou ao ápice de fazer eventos na Quinta da Boa Vista com mais de 100 mil pessoas.

“Nunca consegui entender como o Graça e Paz conseguiu um público daquele sem apoio da mídia, apenas com um programa de uma hora, numa rádio AM”, disse o Pr. Flávio Lima no programa Reencontro em uma entrevista que concedi.

Bem, como disse, tem muito a dizer, mas nos ajude a contar reviver essas histórias, se inscrevendo em nosso canal no YouTube, nos seguindo no Instagram e no Facebook.

Por Ledinilson de Souza, fundador.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *