MINHA HISTÓRIA COM O SINAL DE ALERTA

A primeira vez que ouvi Sinal de Alerta foi através de uma fita demo (demostração) que o comunicador Fábio Rogers tocava em seu programa El Shadday nas madrugadas da RBN (Rádio Boas Novas), mas não me ligava na potência da banda, até que um dia na Pioneiras Evangélicas, de São João de Meriti, do amigo Eliaquim Guilherme Morgado, o Tim Master Caldas me apresentou o Sinal de Alerta 2. Olhei a capa e gostei, pois fugia dos padrões da época, mas disse “já ouvi Sinal de Alerta”, então, o Tim respondeu: “esse novo (LP) deles tá muito bom!” Foi aí que reparei na gravadora , era um disco da TEMPO , gravadora de Waldenir Carvalho (in memory) que havia lançados trabalhos interessantes, e falei cota aí. Minha vida mudou desde então.

A produção musical perfeita para a época não perdia em nada para os discos seculares. Os detalhes de riffs e solos de Samuel Ribeiro e os acordes harmoniosos de Milton Jorge exigiam que eu retornasse na agulha da vitória pra fazer a leitura musical separadas por ambas serem tão ricas em seus detalheas. Joacir Knust fraseava o baixo com o mesmo estilo que estampava em sua presença de palco, Luiz Fernando na bateria tinha uma divisão de tempo e levadas diversificadas dentro da mesma música, isso tornava o Luizinho um baterista que mesmo atrás, chamava a atenção de quem assistia. Luizinho roubava a cena muitas vezes, entretanto tudo isso não teria o valor que tem se não fosse as letras de Samuel Ribeiro, Elias Oliveira e Marcos Chocolate. Este trio formou o repertório perfeito. Letra, harmonia, produção e qualidade musical.

Mas nem tudo são flores, pois o disco foi danificado  em sua matriz ao ponto de condená-lo. Anos depois o Sinal de alerta regravou algumas das canções deste disco e lançou o Tendência.

Quem tem o vinil Sinal de Alerta Volume 2 tem um tesouro na mão. Já vi sendo anunciado nos apps de venda por 450,00!!!

Por Ledinilson de Souza

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